E aceitando minha natureza subvघरsiva, decidi parar de sonhar, olhar pra dentro e despertar a partir da minha Casa e da minha Decoração, porque:
Sou subversiva quando decido desconstruir tudo o que aprendi como certo e errado, bonito e feito, tendência e ultrapassado, num mundo que precisa padronizar, rotular e catalogar pessoas como produtos na prateleira.
Sou subversiva quando digo que não preciso de paredes perfeitas pra ser feliz, num mundo dominado pelas indústrias, onde a busca pela perfeição adoece corpo, mente e alma.
Sou subversiva quando escolho trabalhar com gente, e eu digo NÃO para o marketing abusivo, mentiroso e controlador, que usa as vulnerabilidades das pessoas, para defini-las em padrões e consequentemente controlar suas escolhas.
Sou subversiva quando eu digo às mulheres, vocês podem tudo, num mundo onde ser mulher ou escolher ser uma, é nascer submissa e desvalorizada.
Sou subversiva porque mesmo sendo criticada por ser quem eu sou, num mundo intolerante e cruel, que diz que eu não sou capaz de criar, construir e manter minha vida sozinha, sem auxilio de um homem, me posiciono nas minhas escolhas e potencializo meu amor próprio.
Sou subversiva porque acredito no Amor e Gratidão como principal ferramenta para as pessoas sentirem Bem Estar dentro de suas Casas, num mundo onde prevalece o materialismo e ostentação.
Sou subversiva quando falo para amar seu Lar aceitando seu sofá manchado, suas paredes encardidas e sua cozinha fora de moda, porque essa referência do que é ruim e feio é uma imposição da máquina capitalista, na qual todes fomos submetides a viver.
Sou subversiva porque te digo para parar de buscar referencias de decoração em aplicativos, sites e perfis que só fazem você querer o que está fora, que só fazem você continuar sonhando com uma casa ideal que não é a sua.
Sou subversiva quando eu afirmo que estilo de moda e decoração é uma forma da indústria fazer você acreditar que é um ser padronizável, e você não é, assim como nenhum outro ser humano, porque padrões são prisões da alma e da essência.
Sou subversiva quando eu aceito quem sou e assumo como quero viver, num mundo onde a comparação, a critica e o julgamento são agressões naturalizadas contra a essência.
Sou subversiva quando mudo o conceito da Casa ideal e perfeita, e a utilizo como ferramenta de Autoconhecimento, Espiritualidade, Empoderamento e Libertação da matéria, num mundo onde o consumo virou a cura para o vazio existencial.
Sou subversiva quando eu afirmo que o Amor é o maior investimento que alguém pode fazer no seu Lar, num país onde é gerado mais de 120 mil toneladas de entulho por dia proveniente de construções, demolições e reformas.
Sou subversiva quando eu grito “Pare de demolir Casas Antigas” porque elas são nossa história, num país dominado pelas empreiteiras, que usam o marketing do medo para vender sua segurança no formato apartamento.